Author name: Igor Santiago

Economia

Quem é único bilionário a escapar do efeito Trump e não perder bilhões em 2025

Quinta pessoa mais rica do mundo no ranking da Forbes, Buffett foi uma exceção entre os bilionários com perdas em razão do tarifaço Warren Buffett tem 94 anos e possui uma fortuna de US$ 158 bilhões, o equivalente a R$ 946 bilhões.Foto: Bruno Capelas/Estadão / Estadão As fortunas dos maiores bilionários do mundo foram atingidas em cheio nos últimos dias com a queda nas bolsas globais depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas tarifas de importação para dezenas de países. A decisão do republicano causou uma “sangria”  no mercado, no entanto, um grande nome conseguiu escapar dos efeitos do tarifaço: o megainvestidor Warren Buffett. Quinta pessoa mais rica do mundo no ranking da Forbes, Buffett foi uma exceção entre os bilionários. Embora tenha perdido US$ 2,57 bilhões (R$ 15,4 bilhões) na queda de mercado da semana passada, seu patrimônio líquido cresceu US$ 12,7 bilhões (R$ 76 bilhões) em 2025, graças a decisões anteriores de reduzir exposição em ações e aumentar investimentos em títulos do Tesouro dos EUA. Para efeito de comparação, o CEO da Tesla e homem mais rico do mundo, Elon Musk, perdeu US$ 110 bilhões de sua fortuna desde que Trump assumiu o mandato –incluindo US$ 11 bilhões na quinta-feira, 3, um dia depois do anúncio das tarifas por Trump. Musk possui uma fortuna de US$ 363 bilhões (R$ 2,1 trilhões), enquanto Buffett tem um patrimônio de US$ 158 bilhões (R$ 946 bilhões). Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra Segundo o Bloomberg Billionaires Index, os 500 indivíduos mais ricos do mundo perderam um total de US$ 536 bilhões apenas nos dois primeiros dias após o anúncio. Além de Musk, Jeff Bezos (Amazon) e Mark Zuckerberg (Meta) sofreram forte baque com as quedas de ações de suas companhias.  O fundador da Meta foi o maior perdedor em termos de dólares, com a queda de 9% das ações da empresa de mídia social, fazendo o CEO perder US$ 17,9 bilhões. As ações da Amazon caíram 9% na quinta-feira, 3, sua maior queda desde abril de 2022, fazendo o fundador da gigante da tecnologia perder US$15,95 bilhões de sua fortuna pessoal. (*Com informações da Bloomberg, Fortune e The Guardian) Fonte: Redação Terra

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PGR denuncia ministro Juscelino Filho ao STF sob acusação de corrupção

Os fatos investigados são anteriores à nomeação de Juscelino para o posto de ministro do governo Lula Política A PGR imputa a Juscelino Filho seis crimes, entre eles corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A denúncia foi remetida ao gabinete do ministro do STF Flávio Dino, relator do caso. Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra Essa é a primeira acusação apresentada pela atual gestão do procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra um integrante do primeiro escalão do governo Lula. Em nota quando foi indiciado pela Polícia Federal (PF), em junho do ano passado, o ministro negou irregularidades e apontou “ação política” da corporação. A PGR aponta que, no exercício do cargo de deputado federal, Juscelino Filho enviou emendas parlamentares para a Prefeitura de Vitorino Freire (MA), que era comandada por sua irmã Luanna Rezende, e recebeu propina pelas obras executadas. Em declarações passadas sobre o caso, Lula afirmou que o ministro seria afastado caso o indiciamento da PF por suspeita de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva fosse aceito pela PGR. Em nota, os advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e Francisco Agosti, que representam o ministro Juscelino Filho, disseram que ele “reafirma sua total inocência” e que o oferecimento da denúncia “não implica em culpa”.  Confira nota na íntegra da defesa do ministro “A defesa de Juscelino Filho esclarece que até o momento não foi notificada sobre a denúncia do Ministério Público. Tal andamento sequer consta na consulta processual. Aliás, em se confirmando, temos um indício perigoso de estarmos voltando à época punitivista do Brasil, quando o MP conversava primeiro com a imprensa antes de falar nos autos. De toda forma, o ministro reafirma sua total inocência e destaca que o oferecimento de uma denúncia não implica em culpa, nem pode servir de instrumento para o MP pautar o país. O julgamento cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF), em quem Juscelino Filho confia que rejeitará a peça acusatória diante da sua manifesta ausência de provas. Aliás, essa é a melhor oportunidade para se colocar um fim definitivo a essa maratona de factoides que vem se arrastando por quase 3 anos, com a palavra final da instância máxima do Poder Judiciário nacional. Além disso, o ministro ressalta que o caso não possui qualquer relação com sua atuação à frente do Ministério das Comunicações, cuja gestão – assim como em todos os cargos públicos que atuou – é pautada pela transparência, eficiência e compromisso com o interesse público. Como deputado federal, no mandato anterior, Juscelino Filho limitou-se a indicar emendas parlamentares para custear a realização de obras em benefício da população. Os processos de licitação, execução e fiscalização dessas obras são de competência exclusiva do Poder Executivo, não sendo responsabilidade do parlamentar que indicou os recursos. O ministro reitera sua confiança na Justiça e na imparcialidade do Supremo Tribunal Federal, acreditando que a verdade prevalecerá e que sua inocência será devidamente comprovada. Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e Francisco Agosti, advogados de Juscelino Filho” (*Com informações do Estadão) Fonte: Redação Terra

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Senadores do Norte reclamam de Marina Silva e pressionam Lula por liberação de projetos com apelo eleitoral

Senadores da bancada dos estados da Região Norte levaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma série de queixas sobre a atuação da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Segundo os parlamentares, a titular da pasta estaria demonstrando “má vontade” com projetos de interesse da região, principalmente aqueles que podem ter impacto positivo nas bases eleitorais dos congressistas. Com a aproximação das eleições de 2026, que renovarão dois terços do Senado, os parlamentares têm buscado acelerar a liberação de obras e empreendimentos estratégicos. Uma das principais reclamações é o impasse para autorizar a Petrobras a realizar pesquisas na Margem Equatorial do Amapá, região que concentra grande potencial para exploração de petróleo. O próprio Lula, há cerca de dois meses, já havia demonstrado incômodo com a morosidade do processo, se referindo à situação como uma “lenga-lenga”. Em encontro recente com senadores, o presidente teria sinalizado que a licença poderia avançar. No entanto, a fala do petista foi seguida por um encontro com o Cacique Raoni, um dos principais líderes indígenas do Brasil, que alertou Lula sobre os impactos negativos da exploração de petróleo na região amazônica e reforçou a oposição dos povos originários à iniciativa. Outro ponto de atrito entre os senadores do Norte e o Ministério do Meio Ambiente é a pavimentação da BR-319, rodovia federal que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO). Conhecida como “rodovia da lama” ou “rodovia fantasma”, a estrada sofre com trechos intransitáveis há décadas, principalmente no meio do trajeto, onde cerca de 400 km permanecem sem recuperação adequada. Os parlamentares afirmam que, sem a liberação ambiental para asfaltar a rodovia, suas chances de reeleição ficam ameaçadas. O principal entrave, no entanto, são os riscos socioambientais, já que a rodovia corta áreas de floresta amazônica, unidades de conservação e terras indígenas. Especialistas alertam que o asfaltamento pode abrir caminho para o avanço do desmatamento e agravar a crise climática. Durante visita ao Amazonas, em setembro do ano passado, Lula prometeu entregar a BR-319 de forma “definitiva”. Apesar disso, a obra segue travada. Na semana passada, o PSDB protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pressionar pela liberação da pavimentação. O caso está sob relatoria do ministro Luiz Fux. Enquanto isso, Marina Silva segue sendo alvo de críticas, mesmo dentro do governo, por sua postura firme na defesa do meio ambiente. O embate expõe os dilemas enfrentados por Lula: equilibrar a pauta ambiental — crucial para a imagem internacional de seu governo — com os interesses políticos e econômicos internos, especialmente em regiões que demandam maior desenvolvimento e infraestrutura.

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